sábado, 4 de abril de 2015

"Resenha final" de Clase 406 (parte I)

Olá pessoal! Depois de vários meses sem postar nada aqui, estou de volta!

        Em dezembro fiz um post especial contando sobre Clase 406, a novela "cheia de Rebeldes". Naquela época estava na segunda temporada e ainda faltava muuuuita coisa pra acontecer. Foram várias reviravoltas na história e posso dizer, depois de ter assistido aos 349 capítulos das quatro temporadas, VALE A PENA ASSISTIR. 

        Achei sensacional essa novela. Já tinha confessado, naquela época (dezembro de 2014) Clase 406 já tinha tomado o lugar que Rebelde tinha pra mim. Assisti Rebelde em 2005/2006 (no SBT, dublado e cortado rsrs) com 14 anos, depois em 2008/2009/2010 (na integra e áudio original na segunda exibição do Paraguay). E foi muito bom ter assistido Clase 406 (com 23 anos) depois de Rebelde. Talvez se tivesse visto antes, talvez não tivesse gostado tanto.



        Se tivesse assistido primeiro (pra quem não sabe, Clase 406 foi produzida antes de Rebelde. Tendo duas novelas de intervalo entre elas, "Clap el lugar de tus sueños" e "Corazones al límite"), talvez não tivesse gostado tanto. Rebelde foi uma novela totalmente comercial, na minha opinião, um produto da indústria cultural - olha os termos de que quem faz comunicação usa haha, traduzindo e resumindo... é um produto comercial criado para que dê lucro e que dele nasçam filhos: ou seja, que permitam licenciamentos com a marca, com a imagem estampada em CD's, brinquedos, roupas, cadernos, etc.

        Clase 406 pra mim, acredito que não tinha esse objetivo (talvez sim), mas focou mais na história, nos dramas e na intensidade deles. Realmente pra quem gosta de emoções fortes (cenas de tiro, perseguição, morte, acidentes - que pareciam reais, sem falar dos temas fortíssimos tratados como tentativas de suicidio, vish muita coisa, ahaha.) Em Rebelde algumas coisas eram muito superficiais e alguns cenários fantasiosos com cenas muito fixas em poucos lugares, como aquele hall de entrada das escadas e a sala de aula (que sempre era a mesma tanto para o 4°, 5° e o 2° ano, além da sala de pintura - dava pra ver a escada do hall). Em Clase 406 haviam muitas externas, além de haver sido gravado nas dependências de um colégio de verdade. Na real, comparando as duas, Rebelde seria quase uma novela infantil. (Não me matem, porque ainda gosto de Rebeldeee hahaha)



        Tratou de vários temas, na terceira temporada entre eles a descoberta da homossexualidade do personagem Fredie (Frantz Cosío, irmão da Karla - Pilar de Rebelde e que por acaso também faz essa novela) e abordou de forma bem leve, para a época (2002) quando ainda não se discutia muito esse tema. Até chegou a apresentar o seu primeiro relacionamento com Charlie (que era o Rodrigo de Rebelde) na terceira temporada e o começo de outro, quase no final da novela. As cenas era muito de diálogo e no máximo abraços, muita coisa era subentendida. Foi legal porque não ficou nada que "constragesse" quem estivesse assistindo na época que a novela era exibida. 

        Outro tema também foi o consumo e venda de drogas, dando destaque para a entrada do vilão Leonardo (que é o Carlo, o tio da Mía) no famoso lobo em pele de cordeiro. Responsável por grandes cenas de tensão e ação da história. Roubou o amor de Tatiana (Sara Maldonado) de Fercho (Christian Chavez), o traficante fez da vida dos dois um verdadeiro caos. Aliado a Jéssica (Anahí) fizeram muitas maldades. O jogo acabou virando e quem também sofreu nessa foi a própria JéssicaQue no começo era psicopata, malvada e obsessionada por um professor, acusava-o incansavelmentede a ter abusado.  Resumindo, me surpreendi com a personagem que passou por diversas matizes, até ser internada em um centro de reabilitação e se redimir de todas as maldades.

      
Um dos temas de destaque também foi "os bastidores da fama" com a união de Juan David (Alfonso Herrera) e Carlos Muñoz (Francisco Rubio) para a criação de um produto de mídia famoso, um cantor teen. Onde Juan David seria a imagem e Carlos a voz. Retratou a criação de um "personagem", um produto de um gravadora para ganhar lucro. É claro que essa história não foi muito longe. 



        Ainda houve a reviravolta de Marcela (Dulce María) que abandonou o amor que sentia pelo professor de artes "Chacho", ocasionando uma mudança de visual (cabelo com mexas azuis) e a busca de seu príncipe encantado pela internet, os dramas de Gaby (Sherlyn) com o crescimento de sua filha, o aumento de responsabilidades, e o amor por Pedro. Outra parte de grande destaque foi a prisão de Daniela (Grettel Valdes, a prof. Renata de Rebelde) no reformatório, depois de ter sido presa tentando traficar drogas para a Espanha (não me lembro direito).
        A terceira temporada também marcou o último ano do colegial (o que pra gente seria o terceiro ano), com a formatura dos integrantes da "Clase 606" e a viagem de fim de ano do grupo de amigos, que resultou em mais reviravoltas para a quarta temporada, marcando a nova vida deles, agora com responsabilidades fora do colégio e o inicio da faculdade para alguns dos personagens.  


        Bom, dando um resumão, assisti em uns 6 meses mais ou menos vendo em média 2 caps por dia. Conforme a história ia avançando e se tornando interessante, assitia 3, 4, 5 capítulos por dia. Cada capítulo tinha em média 45 minutos (assistia no horário de almoço e sempre passava as partes desinteressantes, então nunca assistia totalmente os 45 minutos). Acho bem dificil passar no SBT, pelas cenas fortes, com tiro, sangue, etc. Íam cortar muito e perderia o sentido de algumas coisas. Acho que até por isso ainda não passaram.Então, já que tá internet, bora assistir!


Depois vou continuar, dando foco à quarta temporada e as personagens de Anahí, Christian, Dulce e Alfonso. 


Abraços e até logo!


Um comentário:

  1. algm sabe onde posso assistir?? pq no yt quase tds os eps estao bloqueados

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